RIO SEM SAL
É hora de fundir novos punhais, De afiar as ganas p'la pureza... Que as placas que circundam a tristeza, Não serão de mim égide, jamais! É tempo de forjar a mor destreza, A desbravar as águas p'los juncais, Para secar o rio, desses ais, E ser rio sem sal, nascente acesa! Não hão de ver daqui uma vontade A tilintar em mim, como cristais, Não hão de ouvir da história, uma verdade Que não seja aquela dos triunfais... Um homem que matou, só, a saudade, Sem se afogar em si como os demais! 15-04-2024
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 15/04/2024
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